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segunda-feira, 28 de junho de 2010

ELIAS - O profeta ansioso

O que vendo ele, se levantou, e, para escapar com vida, se foi. (1 Reis 19.3).

Elias nos lembra da frivolidade das emoções humanas. Depois que Deus operou um milagre monumental através dele ao derrotar os profetas de Baal, Elias entrou em pânico e fugiu por causa da ameaça de uma mulher à sua vida. Como se tivesse esquecido do poder dEle, Elias sentiu-se amedrontado, deprimido e abandonado por Deus. Ele queria morrer. Porém Deus reforçou Elias com uma demonstração audiovisual de seu poder e revelou sua presença ao profeta atribulado através de um sussurro gentil.

Elias, como nós, lutou com seus sentimentos mesmo depois de receber o consolo de Deus. Então Deus confrontou as emoções de Elias e revelou um plano de ação. Ele disse a Elias o que fazer em seguida. Deus também informou-lhe que sua solidão estava baseada parcialmente na ignorância, pois sete mil outros em Israel ainda se mantinham fiéis a Deus.

Deus tem nos dado capacidade de crer. Nossa fé pode guardar-nos de ser controlados por pensamentos de auto-derrota e sentimentos irracionais. Uma fé poderosa em Deus pode encorajar-nos a continuar em sua obra, mesmo quando experimentamos temor e fracasso.
Exercite diariamente sua habilidade de escolher fé acima dos
sentimentos.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

ELIAS - Conhecendo o Deus Altíssimo


Elias se chegou e disse:... Manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo (1 Reis 18.36).

Elias deve ter sido o mais conhecido e dramático de todos os profetas; da Bíblia. Seu currículo espiritual inclui predições notavelmente corretas, ressurreição de mortos e uma luta constante com os sacerdotes idólatras. Adicione a isso uma carona surpreendente ao céu através de uma carruagem de fogo e uma aparição com Moisés durante a transfiguração de Cristo.

Os milagres maravilhosos que Deus realizou através de Elias podem nos deixar estupefatos, mas nós faríamos bem em focalizar sobre o relacionamento que ele e Deus compartilhavam. Tudo que
aconteceu na vida de Elias começou com o mesmo milagre que está disponível para nós — foi convidado a conhecer a Deus. De que outra maneira ele poderia se colocar numa postura de vida que ameaçava os profetas de Baal se não tivesse descoberto que Deus é confiável? Como poderia ser mensageiro de Deus sem gastar tempo ouvindo de Deus a mensagem?

Realizar milagres maravilhosos para Deus é admirável, mas devíamos nos concentrar muito mais em desenvolver um relacionamento com Ele. O tempo que gastamos com Deus é muito mais precioso do que as coisas que fazemos para Ele. O verdadeiro milagre da vida de Elias foi exatamente seu relacionamento pessoal com Deus. E o milagre está disponível a nós.
Deus nos convida a conhecê-lo antes de qualquer outra coisa.

A história de Elias está relatada em 1 Reis 17.1 - 2 Reis 2.11. Ele também é mencionado em 2 Crônicas 21.12-15.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Quem foi o profeta Elias?

I REIS 17:1-18:1, I REIS 18:17-46, II REIS 2:1-11

No início do reinado de Acabe sobre Israel, havia um homem de Deus, um profeta cujo nome era Elias, e que entrou em cena violentamente. Sua vida era marcada especialmente por duas qualidades: primeiro por sua obediência a Deus em situações estranhas e penosas e, depois, por sua coragem em face às adversidades.

O primeiro anúncio que vemos Elias fazendo é que não choveria durante três anos e meio. Em seguida, em obediência a Deus, ele partiu e escondeu-se nas proximidades de um riacho, em Querite. Dirigiu-se para lá sem nenhuma provisão, pois Deus havia prometido que corvos levar-lhe-iam carne e pão duas vezes por dia, que fizeram, e tomava da água do riacho.

Depois disso, o riacho secou e Deus o enviou a Sarepta, à casa de uma pobre viúva que estava para morrer de fome. Ela estava juntando gravetos para preparar sua última refeição e azeite que tinha, para se e seu filho. Deus, através de Elias, ordenou que primeiramente fizesse um pequeno bolo a Elias. Isso, sem dúvida, pareceu estranho, mas muitas vezes Deus realiza ações de maneiras estranhas. Ela foi obediente pela fé e Deus a abençoou. Conseqüentemente, houve sempre um pouco de farinha no barril e azeite na botija até que a estiagem de três anos e meio terminou.

No fim do período de três anos e meio, Elias, através da palavra de Deus, teve Acabe reunir todo o povo de Israel, como também os profetas de Baal e os profetas de Asera, totalizando 850 homens, no monte Carmelo. Lá, Elias confirmou Deus, através de um milagre, e em seguida matou todos os falsos profetas. Depois disso, Deus mandou chuva sobre Israel.

Após essa grande vitória sobre Acabe, você esperaria que Elias fosse excepcionalmente forte, mas o vemos esconder-se de medo perante Jezabel. Quando Deus finalizou seu plano com Elias, levou-o para o céu, ainda vivo, em um redemoinho, numa carruagem de fogo. Eliseu observou Elias sendo levado, pois Deus estava preparando Eliseu para ocupar seu posto.

Perguntas – ELIAS

1. Qual era a profissão de Elias?
2. Quem foi o rei durante o seu ministério?
3. Elias era um amigo para o rei e sua esposa?
4. Qual foi a primeira profecia de Elias?
5. O que ele fez, depois de anunciar a seca?
6. Como Deus providenciou as necessidades de Elias em Carite?
7. Para que cidade ele foi, depois da experiência do riacho?
8. Para quem foi enviado em Sarepta?
9. Qual a quantidade de comida que a viúva tinha para o período de seca?
10. Como ela foi comandada para dissipar a comida que tinha?
11. O que aconteceu, quando ela fez isso?
12. Qual foi a primeira coisa que Deus disse que Elias fizesse depois da seca?
13. O que Elias disse para Acabe fazer?
14. Quantos profetas falsos Jezabel alimentou durante a seca?
15. Como Elias desafiou os profetas de Baal?
16. Como Deus revelou-se através de Elias?
17. O que Elias fez para os falsos profetas?
18. Quem demonstrou grande ódio a Elias depois da chuva?
19. Quem foi o servo de Elias?
20. Qual foi o último evento relacionado a Elias em nossa lição?

sábado, 1 de maio de 2010

JOSÉ - O que é culpa? Seria apenas um sentimento de origem psicológica?

Texto bíblico: Gênesis 42.18-24

Nessa famosa história bíblica, vemos os irmãos de José em apuros. Eles tinham prejudicado o próprio irmão muitos anos atrás, e agora não sabiam que José governava o Egito. Observando os versículos 21 e 22 vemos a consciência pesada daqueles homens. E qual era a razão? Eles haviam feito o mal. Tinham prejudicado o próprio irmão. A culpa é uma realidade. Quando fazemos o mal, nós nos tomamos culpados diante do justo juiz, que é Deus. Não há como enganar o tribunal divino. A consciência ajuda-nos a enxergar e a reconhecer muitos dos nossos erros. No entanto, ela não é perfeita. Há muita gente que faz o mal e sente-se tranquila, sem ter qualquer dor na consciência. Precisamos reconhecer nossas culpas diante de Deus e tratá-las diante do perdão divino. Se José, que era humano, perdoou plenamente os seus irmãos, quanto mais fará Deus a qualquer pessoa que confesse suas culpas perante ele!

Reflexão:
  • Por que a consciência humana pode ficar cauterizada e não sentir mais a culpa?
  • Você já se sentiu aliviado de um sentimento de culpa? Como foi isso? (Leia Salmos 32)
  • Existe culpa falsa? Como podemos resolver o sentimento de culpa que não tem base na realidade?

segunda-feira, 26 de abril de 2010

JOSÉ - A soberana mão de Deus

Vós bem intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem (Gênesis 50.20).

Quando José finalmente se revelou a seus irmãos, eles ficaram apavorados... e deviam depois do que fizeram. Anos atrás, eles quase o tinham assassinado antes de decidirem vendê-lo como escravo. De algum modo, porém, José tornou-se o segundo homem mais poderoso no Egito — o que também os deixava estupefatos. Os irmãos reconheceram que suas vidas estavam nas mãos de José. Eles temeram diante dele, tremeram e esperaram pela sentença.

Ao contrário do que esperavam, eles ouviram seu irmão — por tanto tempo perdido — falar palavras de consolação. José disse-lhe para não ficarem irados consigo mesmos, pois Deus o havia enviado ao Egito para que assim pudesse preservar a família da fome que cobriria a terra. José encorajou os irmãos a fazerem uma reunião completa trazendo o pai, Jacó, ao Egito.

Ao invés de ser vingativo, José estava emocionado. "Não é incrível?", ele parecia dizer, "Deus orquestrou todo esse episódio!" Tomando distância e olhando o quadro inteiro, José viu a mão soberana de Deus. Ele descobriu que Deus pode governar sobre situações terríveis para beneficiar seus filhos.

Que maravilha, que verdade confortadora! Deus está no controle de sua vida agora. Confiar nesse fato pode fazer a diferença entre a alegria e o desespero hoje.

Poucas verdades podem mudar nossas vidas como o conhecimento de que Deus está no controle.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

JOSÉ - Não há desculpas para pecar

Como, pois, faria eu este tamanho mal e pecaria contra Deus? (Gênesis 39.9).

Maltratado por seus irmãos, arrancado de sua família, vendido como escravo, transportado para um país estrangeiro, transformado num servo doméstico... sem dúvida, José sabia tudo sobre tratamento injusto. É verdade que José tinha se vangloriado diante de seus irmãos, mas um pouco de jactância dificilmente mereceria esse tipo de tratamento!

A maioria dos rapazes, sem dúvida, teria se tornado amargurado na situação de José — irados com aqueles que tivessem responsabilidade direta e irados com Deus por recuar e deixar que tudo acontecesse. Com esse ressentimento em ebulição, como você acha que a maioria das pessoas teria respondido quando deparassem com a oportunidade de algum prazer sexual secreto? A racionalização certamente soaria assim: "Estou a quilômetros de casa. Ninguém jamais saberá. Eu mereço alguma felicidade. Além disso, não fui eu quem começou isso".

Mas olhe a resposta de José bem de perto. Ele reconhecia que o pecado ainda é pecado — não importa quais as circunstâncias. Assim, ele fugiu da mulher de Potifar como um gato escaldado! José era um homem de caráter e integridade impecáveis. A oportunidade de satisfação apenas trouxe para fora o que já estava dentro dele.

E você? Racionaliza e se compromete quando as situações se tornam desagradáveis? O que é revelado sobre você quando a vida afrouxa?

Os verdadeiros frutos do caráter aparecerão em nossa vida íntima.

domingo, 18 de abril de 2010

JOSÉ - Segurando sua língua

Por isso, tanto mais se aborreciam por seus sonhos e por suas palavras
(Gênesis 37.8).

José não podia guardar os sonhos que ele continuava tendo. Eles eram visões de Deus sobre o futuro. Mas José estava, com certeza, um tanto ansioso para compartilhar esses sonhos com seus irmãos, que já tinham ciúmes da grande afeição de seu pai Jacó pelo garoto.

Num dos sonhos, os irmãos estavam amarrando feixes de trigo quando, de repente, o feixe de José ficou de pé, e os outros apressaram-se a dobrar-se diante dele. Na segunda visão, José observou o Sol, a Lua, e onze estrelas dobrando-se diante dele. Esses eram obviamente relances do futuro — pinçadas divinas do que estava adiante da família de Jacó no Egito.

O senso comum parecia dizer: "Eu devia guardar esses sonhos só para mim. A situação com meus parentes já é instável o suficiente". Mas José, obviamente jovem e imaturo, tagarelou tudo. E os resultados eram os que já poderíamos esperar.

Enquanto a auto-segurança e confiança são qualidades admiráveis, precisamos ter cuidado para que não nos tornemos encrenqueiros e vangloriosos. Ninguém gosta de fanfarrões. Lembre-se da sabedoria de Provérbios 27.2: "Seja outro o que te louve, e não a tua boca, o estrangeiro, e não os teus lábios". Resista à pressa de tornar-se melhor diante dos outros. Aqueles que se exaltam, dizem as Escrituras, serão humilhados.

Sua confiança em Deus deve ser discreta e humilde.

A história de José encontra-se em Gênesis 37-50. Ele é mencionado de novo em Hebreus 11.22

quarta-feira, 14 de abril de 2010

José

Olá, pessoal! Lançado o novo tema do mês: José, patriarca de Israel, que foi vendido como escravo por seus irmãos para o Egito, por ser o filho preferido de seu pai. Ainda assim, José foi fiel a Deus em toda adversidade que lhe surgia, e soube viver sobre a palavra e desfrutar da bênção da presença de Deus em seu viver.
Vamos discutir nas próximas semanas alguns textos, vídeos e materias sobre a vida de José, e já estão todos convidados para debatermos isto no próximo Estudão, dia 5 de maio!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

E agora?

Fala, galera! E o nosso mês aprendendo mais sobre Davi se foi! Que ficou, só a nossa dúvida cruel...

"Jessé mandou chamá-lo e ele (Davi) veio. Ele era ruivo [ou moreno], de belos olhos e boa aparência." -1Sm 16.12

Fiquem na Paz! =)
Juliano

segunda-feira, 29 de março de 2010

DAVI - Um homem segundo o coração de Deus

Pastor de ovelhas, combatente, compositor, cantor e rei, Davi é apontado na Bíblia como um homem que buscou tanto viver em sintonia com Deus quanto agradá-lo, a ponto de ser considerado, pelo próprio Deus, como um homem segundo o seu coração.

A vida de Davi nos mostra que Deus observa as pessoas não apenas e sua espiritualidade, mas também em suas funções e ofícios. Pessoas segundo o coração de Deus costumam ser trabalhadoras e responsáveis, ainda que estejam exercendo um ofício aparentemente sem grande reconhecimento. Mesmo tão novo, Davi deu mostras de que tinha grande responsabilidade na função que exerci, pois era um exímio pastor de ovelhas. Quando estava diante de Saul, ao se oferecer para enfrentar Golias, disse ao rei que matara um urso e um leão defendendo as ovelhas de seu pai.

A vida devocional de Davi também merece destaque. Ele não perdia uma oportunidade para adorar ao Senhor, cantar, compor salmos e festejar as vitórias que Deus lhe concedia. Certa vez, Davi celebrou ao Senhor pela vinda da Arca da aliança, e uma de suas esposas, Mical, filha de Saul, o desprezou em seu coração (2Sm 6.16). De forma curiosa, a Bíblia, nessa passagem, fala que Mical não teve filhos. Devemos ter cuidado para que uma vida sem adoração não nos torne pessoas estéreis.

Como Deus trata com o pecados de seus servos

A Bíblia trata de forma transparente sobre o erros daqueles que se relacionam com Deus. Davi ordenou o assassinato de um homem a fim de esconder seu próprio adultério, e isso já tendo outras mulheres. Quando houve um caso de incesto em seu lar, também não tomou nenhum atitude sobre essa situação, que culminou com a morte na família e a sua deposição temporária do reino de Israel. Deus repreendeu Davi de forma severa, não permitindo que a criança que nascera do adultério permanecesse viva. Após esse evento, como diz a Bíblia, a espada não se apartou da casa de Davi, e foi alto o preço pago pelo rei por não cuidar de sua família e não conter seus desejos sexuais. Deus não passa por cima dos pecados cometidos por seus servos, e julga nossas atitudes.

Diferente de seu antecessor, Saul, que não aceitava a repreensão nem mudada sua atitudes, Davi reconheceu seu erro, pediu a Deus o perdão necessário para sua vida. Há pessoas que são repreendidas pelo Senhor e ainda acham que estão certas naquilo que fizeram e que Deus tratou-as de forma injusta. Essa não é um atitude apropriada para aqueles que alegam ser segundo o coração de Deus. Se somos filhos, de acordo com Hebreus, devemos aceitar a repreensão do Senhor (Hb 12.5-8)

Fonte: Revista Ensinador Cristão

domingo, 21 de março de 2010

DAVI - Lugares Tranquilos

Por Ricardo Barbosa

A grande maioria da população mundial vive hoje nos grandes centros urbanos, nas megacidades, disputando um pequeno espaço que lhes proporcione um mínimo de conforto. Quando andamos pelas ruas dessas cidades ficamos impressionados com a quantidade de pessoas, carros, edifícios e barulho. Vemos homens e mulheres andando rapidamente por todas as direções; ouvimos vozes agitadas, nervosas e alegres, misturadas com outros ruídos do trânsito e das construções; sentimos odores variados de temperos e fumaças que congestionam as narinas. Nelas aprendemos a conviver com as enchentes e engarrafamentos, com o estresse da hora e dos inúmeros compromissos. Parece ser impossível viver nelas sem sentir-se ocupado, atrasado ou em falta com alguma coisa, mesmo sem saber com o quê. E nesse lugar que muitos vivem e passam seus anos numa correria intensa e desenfreada.

Os lugares onde muitos moram são minúsculos, apartamentos cada vez menores para dar lugar a outros tantos que vão entupindo nossas cidades. Saímos das ruas e escritórios aglomerados e entramos em nossas apertadas residências onde dividimos um pequeno espaço com outros que amamos. No final, depois de um dia cheio em lugares cheios, sentamos em frente à televisão para ver e ouvir os mesmos barulhos e agitos do dia que passou.

Para muitos é difícil encontrar, no meio de tudo isso, um lugar que se possa chamar de um lugar tranquilo, um lugar de repouso e descanso. No Salmo 23, Davi nos fala de um lugar tranquilo, às margens das águas de descanso, onde a alma é refrigerada e renovada. Com frequência ele nos fala dos lugares de refugio, das cavernas e esconderijos onde se abrigava a fim de renovar suas forcas e sua alma. A espiritualidade dos personagens bíblicos é construída em lugares onde com frequência paravam para orar, descansar e experimentar um novo toque da presença de Deus. Jesus mesmo convidava seus discípulos para um lugar à parte, fora do tumulto das multidões, para repousar. O mapa das viagens de Davi irá nos revelar uma infinidade desses lugares e altares que ele encontrou e construiu para recuperar-se das perseguições de Saul e do cansaço do seu coração.

Esses lugares são necessários para alimentar nossa alma. Precisamos deles, não para fugir do mundo, mas para compreendê-lo; não para nos afastarmos do trabalho e da rotina, mas para respondermos com mais responsabilidade a eles. Precisamos de um lugar onde a voz de Deus possa ser ouvida, um lugar onde o coração possa repousar. Fico pensando naquelas pessoas que passam a vida inteira procurando um lugar desses; como o filho pródigo, vivem longe de casa, cercados de gente, mas não de amigos; cheios de programas, festas, encontros e badalações, mas sozinhos; chega um dia em que olham para os lados e não encontram nenhum lugar seguro, nenhum canto para descansar.

Um lugar tranquilo não é necessariamente um espaço geográfico, uma ilha deserta ou uma pequena cabana no alto de uma montanha. É apenas um lugar onde nos encontramos com Cristo. Podemos transformar lugares hostis e barulhentos em pequenos momentos de oração e ações de graça. Um assento de ônibus, uma parada no trânsito, um intervalo entre reuniões, uma pausa no meio do dia. Quando aprendemos a criar esses espaços vazios, lugares que precisam ser preenchidos pela presença de Deus, nós os transformamos em lugares tranquilos. Nós nos sentimos cansados porque não sabemos parar, somos constantemente levados pela pressa dos outros, pela agenda dos que pensam que a vida é medida pelo acúmulo de bens ou compromissos que possuem. Às vezes chegamos a pensar que se pararmos o mundo não funcionará; nossa correria e agitação nos leva a pensar que a ordem do mundo depende de nossa agenda; não cremos mais num Criador.

No entanto, precisamos também dos lugares geográficos. Não me refiro à ilha ou à cabana, mas aos lugares onde se dão os nossos encontros. Precisamos dos jardins de oração ou dos desertos de solitude. Muitas vezes olhamos e percebemos que não temos nenhum lugar, nenhum pasto verdejante, nenhuma caverna de Adulão onde sabemos que poderemos repousar um pouco. Um lugar que preencha a nossa mente com os pensamentos de Deus, que envolva nossa imaginação com o amor que vem do Calvário. Quando nossas mentes são dominadas pêlos pensamentos e imaginações que nascem do medo, da incerteza, da desesperança, imaginações determinadas pêlos entendidos da economia e dos rumos da política externa, somos rapidamente tomados pela ansiedade e angústia tão comuns ao homem moderno. Davi, quando ainda era jovem, foi um dia levar pães e queijos para seus irmãos que se encontravam no campo de batalha. O cenário era de pânico e ansiedade. Do outro lado estava o exército dos filisteus, que tinha como arma o grande Golias, um gigante que duas vezes por dia desafiava e humilhava o povo de Deus. Ninguém tinha coragem para enfrentá-lo. Estratégias eram feitas e refeitas a todo tempo, mas ninguém arriscava dar o primeiro passo para lutar contra ele. Davi, diante do medo e da covardia dos seus irmãos, decide lutar. Rejeita a armadura que Saul, o rei, lhe havia oferecido e, em lugar disso, vai até o riacho, toma algumas pedras e, junto com sua funda, caminha em direção ao gigante. É uma cena de total implausibilidade. Ninguém acredita no que vê. Depois de umas quatro ou cinco voltas na funda, ele solta a pedra e derruba Golias.

Esta é uma história que demonstra bem a necessidade de cultivar esses lugares seguros e tranquilos. Davi vivia cuidando do rebanho de seu pai; ali ele compunha seus poemas, meditava na grandeza de Deus, contemplava sua majestade e poder. Sua mente era dominada pêlos pensamentos de Deus, o Deus que o havia ajudado a enfrentar leões e ursos. O vale de Ela, onde Golias ameaçava o povo de Deus, foi totalmente dominado por ele. Todos pensavam a partir de suas ameaças, seu poder e sua força; a imaginação de todo o povo era determinada por ele. Somente Davi, cujo coração havia aprendido a descansar em Deus e a ser dominado pêlos seus pensamentos, é que não se sujeitou aos gritos e à força de Golias. O mundo de Davi era dominado por Deus; ele o via a partir das suas profundas e verdadeiras experiências com o toque do amor e poder divinos. Ele foi o único que não se curvou diante do gigante.

Constantemente somos confrontados com os gigantes que nos ameaçam com seus gritos, força e poder. Com frequência nos vemos acuados, amedrontados, inseguros e ansiosos; toda a nossa mente e imaginação encontra-se dominada por eles. Andamos agitados, fazendo e refazendo contas, estratégias, buscando alguma saída. Precisamos aprender a parar, a buscar os lugares onde nossa alma encontre força, nossa fé é estimulada, nossa visão ampliada, porque na maioria das vezes a única realidade que conta é aquela que se encontra escondida, aquela que só nos é revelada nos encontros que temos com Deus. Os profetas viviam sob a sombra de promessas ainda não cumpridas, revelações ainda não concretizadas; mas estas eram as únicas realidades verdadeiramente reais. Eles contemplavam um mundo de paz e justiça em meio a grandes conflitos e desmandos, mas o que contemplavam era na verdade a única realidade. Não são os gigantes que determinam a realidade, é Deus. No entanto, essa realidade que pertence a Deus e aos seus olhos nos é revelada quando paramos para ouví-lo e conhecê-lo.

O mapa biográfico dos santos está repleto de lugares e altares onde se dão seus encontros com Deus; são os lugares seguros e tranquilos onde paramos para orar, ouvir, ser tocados e ter nosso coração e visão abertos para o mundo de Deus, um mundo que não é dominado pêlos gigantes, mas pelo Deus eterno.

Vamos juntos para um lugar tranquilo, a fim de orarmos e descansarmos.


Que Papai abençoe a todos
Missionário Adilson

sexta-feira, 19 de março de 2010

DAVI - Um pecado leva a outro

E Davi o convidou, e comeu e bebeu diante dele, e o embebedou (2 Samuel 11.13)

Ao cometer adultério com Bate-Seba, Davi pôs-se sobre grande pressão para tomar outras decisões, além daquela de ter relações sexuais com a mulher de outra pessoa. Davi não precisava mandar Urias, o marido dela, ir para casa dormir com Bate-Seba a fim de encobrir o que havia feito. Ele não precisava enganar Urias, seus oficiais e os comandantes do seu exército sobre o que estava realmente acontecendo. Ele não precisava liquidar Urias, um de seus melhores soldados. Mesmo assim, o primeiro erro moral de Davi colocou sobre ele uma enorme pressão para cometer outros, e foi exatamente isso que ele fez. Se tivesse se arrependido do seu pecado imediatamente, ele e os outros teriam sido poupados da dor dos erros seguintes.

É crucial parar e confessar nosso pecado ao invés de tentar encobri-lo. A descida de Davi pelo caminho do adultério levou-o (e aos outros) a pagar caro. Errou em pensar: "Eu já fiz isso, então posso fazer aquilo". Ele pensou que não tinha escolha, mas estava errado.

Quando você pecar, não pense: "Eu posso seguir adiante e tornar as coisas piores". Deus prefere que você volte antes que as coisas saiam realmente de controle — e Ele vai capacitá-lo a fazer isso, se você estiver disposto.

Admitir o seu pecado cedo e confessá-lo é melhor do que tornar as coisas piores com outros pecados.

segunda-feira, 15 de março de 2010

DAVI - Uma amizade preciosa

Vai-te em paz, porque nós temos jurado ambos em nome do Senhor (1 Samuel 20.42).

Davi e Jônatas tinham uma amizade que os tornou pessoas fortes. Eles confiaram um no outro completamente e foram fiéis acima de todos os outros laços humanos.

Como se desenvolve tal amizade? Certamente de atrações que são profundamente pessoais, tão difíceis de explicar quanto a preferência pelo vermelho ao invés do azul. Mas "química" não sustenta esses laços. Eles vêm de uma fé em comum, uma missão singular e compartilhada, e da prática do ágape, a palavra do Novo Testamento para amor altruísta, que não guarda ciúme e busca o bem do outro acima de tudo.

Nós temos poucos amigos. Muitas pessoas não têm nenhum assim.

Dentre as muitas descrições de Deus através da Bíblia, sua amizade para conosco é apresentada firme e forte, do tipo ágape. Deus quer o melhor para nós, pois nos ama profundamente.

Uma das grandes dádivas de Deus para nós é a amizade. Devíamos fazer bons amigos e permanecer verdadeiros e fiéis a eles. Também devíamos conhecer Deus como um amigo. Ele fica conosco quando todos os outros nos deixam.

Desenvolva, proteja e alimente suas amizades dia após dia, especialmente hoje.

Um relacionamento pessoal com Deus através de Jesus Cristo é uma amizade intima caracterizada pela lealdade, amor e confiança.

terça-feira, 9 de março de 2010

DAVI - Treinando para nossa missão

Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu vou a ti em nome do Senhor dos exércitos (1 Samuel 17.45).

Na luta mais famosa da história, Davi cumpre sua missão integralmente. Essa devia ser uma demonstração entre o poder secular e espiritual, o vencedor leva tudo.

Tudo mudaria se Davi entendesse mal a sua missão. "Por Deus, Golias, os meus irmãos assustados me colocaram nessa!" ou "Nós estamos filmando um anúncio para essa nova funda" ou "Vou ser um astro nacional se acertar o primeiro tiro". Nada disso faria sentido. Para entender sua missão, Davi precisava de uma história pessoal de oração, adoração e fé. Oração para desafiar com coragem o gigante. Adoração para saber que aquela era uma batalha espiritual, e fé bem exercitada para crer que podia ter êxito. Então, e só então, ele caminha das trincheiras para a planície.

Todos estamos engajados na batalha de Davi — a justiça contra a maldade. Nosso adversário é a mentira que aumenta as vendas, o beijo que viola votos, a concessão que transforma todas as afirmações da verdade numa salada mista. Davi sabia, talvez melhor do que ninguém, que a batalha espiritual decisiva tinha que ser enfrentada naquele dia, e que tinha que ser naquela hora. Ele estava pronto.
Você está?

Pela oração, adoração e prática da fé, treinamos para a missão que Deus coloca diante de nós.

A história de Davi está relatada em 1 Samuel 16 – 1 Reis 2. Davi também é mencionado em Amos 6.5; Mateus 1.1,6; 22.42-45; Lucas 1.32; Atos 13.22; Romanos 1.3 e Hebreus 11.32.


Fonte: 365 Lições de Vida Extraídas de Personagens da Bíblia. Michael Kendrick, CPAD.