sexta-feira, 23 de abril de 2010

JOSÉ - Não há desculpas para pecar

Como, pois, faria eu este tamanho mal e pecaria contra Deus? (Gênesis 39.9).

Maltratado por seus irmãos, arrancado de sua família, vendido como escravo, transportado para um país estrangeiro, transformado num servo doméstico... sem dúvida, José sabia tudo sobre tratamento injusto. É verdade que José tinha se vangloriado diante de seus irmãos, mas um pouco de jactância dificilmente mereceria esse tipo de tratamento!

A maioria dos rapazes, sem dúvida, teria se tornado amargurado na situação de José — irados com aqueles que tivessem responsabilidade direta e irados com Deus por recuar e deixar que tudo acontecesse. Com esse ressentimento em ebulição, como você acha que a maioria das pessoas teria respondido quando deparassem com a oportunidade de algum prazer sexual secreto? A racionalização certamente soaria assim: "Estou a quilômetros de casa. Ninguém jamais saberá. Eu mereço alguma felicidade. Além disso, não fui eu quem começou isso".

Mas olhe a resposta de José bem de perto. Ele reconhecia que o pecado ainda é pecado — não importa quais as circunstâncias. Assim, ele fugiu da mulher de Potifar como um gato escaldado! José era um homem de caráter e integridade impecáveis. A oportunidade de satisfação apenas trouxe para fora o que já estava dentro dele.

E você? Racionaliza e se compromete quando as situações se tornam desagradáveis? O que é revelado sobre você quando a vida afrouxa?

Os verdadeiros frutos do caráter aparecerão em nossa vida íntima.

Nenhum comentário: