quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Uma dieta necessária

“Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta”. (Hebreus 12.1 – NVI)

Muitas vezes li este texto, e achava que sempre havia compreendido o que me dizia. E qual era o meu entendimento? Bom, sempre entendi que Deus tem um caminho proposto por onde eu devo trilhar – o caminho da justificação por graça por meio da fé, e da santificação pelo Espírito Santo por meio de uma rendição e submissão total à Sua vontade – e para tal devo abandonar o pecado por meio do arrependimento sincero e da confissão ao Senhor, entregando à Ele minha vida em total dependência.

Penso estar certo em meu entendimento, afinal a Palavra me diz clara e exatamente isto que descrevi acima. A questão é que, por mais que esteja correto este entendimento, não é apenas isto a que o autor de Hebreus se refere no texto bíblico. Existe uma conjunção aditiva antes da palavra “pecado”, nos mostrando que algo além do pecado também deve ser abandonado. Está muito claro no texto: “... livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado...”

Sabemos que devemos abandonar o pecado, mas, o que seria este “tudo” além do pecado? Devemos também abandonar coisas boas em nossa vida, mesmo não sendo pecado, com o risco de, se não o fizer, isto vir a nos atrapalhar na “corrida”? Exatamente!

Existem muitas coisas em nossa vida que mesmo não sendo pecado em si, nos atrapalham, nos embaraçam, e não permitem que tenhamos todo “coração, alma, entendimento e força” para amar o Senhor.

Voltando à figura do atleta que o autor de Hebreus usa, ele compara nossa jornada cristã neste mundo como um corrida. Sabemos até por experiência própria, que um atleta precisa estar bem preparado para concluir uma corrida, precisa estar em forma. Qualquer “pesinho” extra pode perfeitamente ser permitido numa competição esportiva, porém nunca é conveniente. Assim do mesmo modo, além do pecado, você poderia pensar em deixar de lado aquelas coisas que, embora lícitas, você sabe que o têm atrapalhado em sua caminhada com Deus.

“Senhor, que nada me atrapalhe no cumprimento de tua vontade. Amém!”

Que Papai abençoe a todos com um novo ano cheio da sua graça e do seu amor!
Missionário Adilson

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O que eu quero de mim em 2010

Em 2010, vou romper com a síndrome do divã. Vou me aconselhar como quem deseja ouvir e crescer.

Parece que temos carência de falar. Dizer já não é tão importante. Ouvir, muito menos. Obedecer, bem, de que baú, tiraram esse verbo?

Nesse sentido, embora algo de consolador e terapêutico permaneça nesses monólogos disfarçados de aconselhamento, percebo que muitos elementos cristãos estão desaparecendo. Por exemplo, a autoridade. Nessas conversas, não se busca, de fato, a sabedoria ou a experiência do conselheiro. Claro que desejamos um interlocutor preparado. Mas o que queremos é uma vaga em sua agenda. Em especial, em seus ouvidos. Quanto mais tempo, melhor.

Desaparece, também, a submissão. Submeter-se a um amigo, um irmão? Que também tem seus problemas? Ouvi dizer que é melhor procurar alguém que não nos conheça bem — traz menos problemas.

Desaparece a autoridade e o poder coercitivo das escrituras. Liquefazem-se princípios, verdades, certezas, tradições e outros fatores de segurança que o texto bíblico traz. Abrir a Bíblia, em um aconselhamento, hoje em dia, já não é tão fácil. Além de interromper o fluxo do raciocínio daquele que está ali para falar, pode trazer constrangimento. Falta disposição para ouvir conselhos. Ou para versos bíblicos, com aplicações “discutíveis”. Se insistir, o conselheiro perde muitos pontos.

Sim, pastores, mentores e conselheiros têm sido reduzidos a ouvintes privilegiados. E serão tão menos procurados quanto menos disponíveis estiverem para uma audição “gentil”.

Este ano, desejo mudar. Falarei menos e aprenderei mais. Ouvirei conselhos e procurarei acatá-los. Investirei em docilidade. Até no caso de meu conselheiro me reprovar ou me apontar caminhos difíceis. Serei submisso; serei grato; buscarei a obediência inteligente. Aceitarei autoridade sobre mim e a honrarei; orarei por ela. Serei, novamente, “admoestável”.

Quem sabe, a partir desse exercício, em oração, a Bíblia, que há tanto tempo me tem falado palavras bonitas, volte a me dizer o que preciso ouvir. E ouvindo o que preciso ouvir (e não apenas o que eu mesmo falo), eu me cure desta traiçoeira falta de apetite espiritual. Amém.

Adaptado do texto: "Obrigado por me ouvir", de Rubem amorese

Que Papai abençoe a todos
Missionários Adilson

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

LI E RECOMENDO! - Livro: Avivamento e Renovação

Livro: Avivamento e Renovação
Autor: Russel Shedd
Shedd Publicações
129 páginas

Sinopse:
A frieza e a acomodação são inimigas declaradas de um relacionamento vital com Deus. A frase de Jesus acerca da igreja de Laodicéia, " você não é frio nem quente", caracteriza inúmeras igrejas locais e denominações espalhadas pelo país. Por isso, o propósito deste livro, além de descrever o que Deus fez ao longo dos anos, é criar descontentamento com o estado de corações cristãos mornos e de igrejas sem compromisso com sua missão. Ou seja, é um apelo para a busca de um avivamento real e transformador.

Que Papai abençoe a todos
Missionário Adilson

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

A Turma do Charlie Brown (Snoopy) explica o Natal

Este desenho é da década de 70, tempo em que ainda incrivelmente poderia se ver algo como tal: num desenho animado falar-se do verdadeiro sentido do Natal, "Cristo, nosso Senhor".
Fico pensando... nos dias de hoje... porque cada vez mais até os próprios "cristãos" tem desaprendido o que é o verdadeiro sentido do Natal? Alguma coisa se perdeu no caminho!!! Seria o próprio Jesus?!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A todos um feliz natal!

Que não se empanturrem de comida,
Que não se enganem com a vaidade da vida,
Olhando pras vitrines suntuosas, coloridas.
Que não se esqueçam que os dias são maus, e dura a lida.

Desejo, sinceramente, que não se engasguem com o peru;
Que não se esqueçam de que “Quem tem pressa come cru”;
De que a vida passa, o tempo voa, bem como a poupança Bamerindus.
Que a fartura da mesa não lhe engane. Você é cego, pobre e nu.

Que os sinos do trenó do papai Noel
Não lhe façam esquecer de Cristo Jesus, Deus conosco, Emanuel.
Lembremos no presente que nosso futuro é o céu.
Pilhas de presentes, línguas diferentes, Torre de babel!

Que a paz, a fraternidade e a alegria, não durem um dia só,
Que nosso amor dure mais que o efeito do vinho ou do pó.
Que as nossas casas enfeitadas abriguem os que estão sós.
E que saibamos que o bebê cresceu, viveu, morreu e ressuscitou por nós.

A todos, do fundo do coração, um feliz natal!
Que saibam viver neste mundo, livres do mal.
Que sejam mais preocupados em ter caráter do que em ser legal.
Que o nascimento de Jesus, mais do que pretexto ou mito, lhes seja real.

por Mário Machado

Fonte: www.irmaos.com

Que Papai abençoe a todos
Missionário Adilson

LI E RECOMENDO! - Livro: Imitação de Cristo

Livro: A Imitação de Cristo
Autor: Tomás de Kempis
Editora Martin Claret
175 páginas

Descrição: Este livro enfatiza a vida espiritual, afirma a comunhão como prática para fortalecer a fé e encoraja uma vida pautada no exemplo de Cristo. Seus textos são provavelmente a melhor representação da devotio moderna - movimento religioso criado por Gerhard Groote, que tornou a religião inteligível e aceitável, mesmo para a mentalidade "moderna" que surgiu na Europa no final do século XIV.

Link para o texto completo do livro na net: http://www.culturabrasil.pro.br/imitacao.htm

Que Papai abençoe a todos
Missionário Adilson

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

AS RAPOSINHAS

“Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que devastam os vinhedos, porque as nossas vinhas estão em flor” (Cantares 2.15)

ALEGORIA: “Raposinhas”- Nome dado a certas plantas que nascem junto da videira, que tem o aspecto semelhante a ela, mas que são altamente danosas e até mortais a plantação de uvas, impedem o crescimento sadio da videira, levando-a à esterilidade. Por serem parecidas com a parreira são difíceis de identificar, sendo preciso a ajuda de um viticultor experiente. Se não forem arrancadas infestam toda a plantação, sufocando a videira acabando com ela!

Imaginando que a videira seja a nossa vida, o que representam estas “raposinhas” que devastam as vinhas em flor?

Elas são a imagem dos “pequenos” pecados que corroem a vida cristã, centenas de “coisinhas” que perturbam e destroem a nossa comunhão com Deus.

Por que se vêem tantos cristãos fraquejando em sua caminhada de fé? Porque nem todos julgam esses “pecadinhos” ofensivos e nocivos a fé e à comunhão com Deus. Pequenas “mentirinhas”, maledicências (fofocas), murmuração, orgulho, ociosidade, indiferença, expressões de mau humor e muitas outras reações que, ao se repetirem, tiram a sensibilidade da consciência.

Consideramo-los pequenos, mas por causa da frequência com que são repetidos e do número de pecados que nos assolam, devastam nossas vidas: “Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?” (1 Coríntios 5.6). Não devemos ficar nos desculpando alegando que todos fazem o mesmo. Exatamente nos detalhes da vida cotidiana o cristão tem a oportunidade de agir de forma diferente que “todo o mundo”.

Na verdade, todas essas pequenas negligências a que nos permitimos farão com que “o ramo” não tenha fruto (João 15.1-2). A vinha estava em flor, prometia muito, e agora está devastada. Não há fruto!

Nossa comunhão com Deus está conturbada. A leitura da Palavra não tem mais o mesmo sabor que em outro tempo. Não achamos mais na oração a feliz liberdade que tínhamos conhecido. As reuniões cristãs, que eram para nós como oásis refrescantes, não nos reconfortam mais. Se sinais como estes estão aparecendo, devemos prestar atenção: Já é hora de arrancar as raposinhas!

Que Papai abençoe a todos
Missionário Adilson

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

CONTRADIÇÕES

“Tornai-vos, pois, praticantes da Palavra, e não somente ouvintes” (Tiago 1.22)

A proclamação pública de nossa fé determina também a conduta que devemos manter diante de todos aqueles que nos ouvem ou nos conhecem. Se houver alguma desarmonia entre as palavras que proferimos em nossa declaração de fé e as nossas atitudes, estaremos desonrando o nosso Senhor.

Se afirmamos que Deus é Todo-Poderoso, que é um Pai cheio de amor, que nunca falta com seus cuidados para qualquer um de seus filhos... e se nos vêem inquietos, perturbados e agitados; isso é uma contradição.

Se declaramos que o cristão não pertence a este mundo, que é um peregrino nesta terra, pois, a sua pátria está nos céus... e nos agarramos aos nossos bens terrenos, às nossas comodidades e ao nosso bem-estar; é uma contradição.

Dizer que estamos esperando o Senhor, que pode voltar a qualquer momento para buscar os seus... e viver fazendo inúmeros projetos de vida sem levá-Lo em consideração; é uma contradição.

Dar graças à Deus pela comida que ele nos concede à mesa e logo depois reclamar daquilo que foi servido; é uma contradição.

Falar da felicidade dos cristãos... e não sermos gratos e contentes com as bênçãos que o Senhor tem derramado sem medida. Ver ao redor de nós inúmeras pessoas que não conhecem à Cristo... e não lhes mostrar o Evangelho da Salvação; é uma contradição.

E esta lista, para nossa vergonha, poderia ser ampliada. Não basta reconhecer estas inconseqüências. Devemos agir para preveni-las.

Por isso, aqueles que realmente querem levar um vida séria e comprometida com o Senhor: Vamos nos despertar! Vamos testemunhar a nossa fé sem vacilar. Não podemos e nem devemos ter vergonha do Evangelho . Não vamos esquecer que a promessa da felicidade está ligada, não ao fato de termos conhecimento da Palavra, mas sim em praticá-la: “Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes” (João 13.17)

Que Papai abençoe a todos
Missionário Adilson

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

LI E RECOMENDO!

Livro: Limites - Quando dizer SIM - Quando dizer NÃO - Assumindo o controle de sua vida.
Autores: Henry Cloud e John Townsend
Editora Vida
335 páginas

Descrição:
- Por que muitas vezes perdemos o controle de nossas vidas?
- O que fazer quando as pessoas se aproveitam de nós?
- Por que em algumas ocasiões temos dificuldades para dizer não?
- Como impor limites?
Estabelecer limites bem definidos é essencial para uma vida cristã saudável e equilibrada. Limite é uma linha divisória pessoal que determina as coisas pelas quais somos responsáveis. Em outras palavras, os limites definem quem somos e causam impacto em todas as áreas de nossa vida:
- Os limites físicos nos ajudam a determinar quem, e sob quais circunstâncias, pode nos tocar.
- Os limites mentais nos dão a liberdade de ter nossos próprios pensamentos e opiniões.
- Os limites emocionais nos ajudam a lidar com os sentimentos e a nos libertar das emoções prejudiciais a outras pessoas.
- Os limites espirituais nos ajudam a distinguir a vontade de Deus da nossa e a renovar o compromisso com o Criador.

Que Papai abençoe a todos
Missionário Adilson

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Lágrimas Benditas - Mateus 5.4

Existem muitos tipos de choro, correspondentes às emoções que lhes dão origem. Há o choro do ódio, do inconformismo, do luto, do susto, da birra e tantos outros. Mas há um choro para o qual o consolo é promessa de Deus. Como aprender a chorar esse choro?

Nossa “consciência de consumidor”, em sintonia com o mercado, não sabe chorar esse choro; sabe exigir qualidade, sabe acionar o Procon. Nossos corações urbanos e “midiáticos”, bombardeados diariamente por doses maciças de violência, já não choram diante da tragédia. Nossas almas cidadãs, conduzidas à pusilanimidade por “pais” que nos provocam à ira com suas deslavadas mentiras eleitoreiras e terminam por matar nossos idosos nas filas do INSS, vertem lágrimas amargas e revoltadas. Nossos filhos, quando contrariados, choram como pivetes e sonham sair de casa.

Em todos esses casos, porém, as lágrimas benditas não são vertidas. E o consolo não lhes é garantido. Nem esperado.

Certamente, olhando para o contexto das bem-aventuranças, percebemos que este choro estará nos olhos e no coração do pobre de espírito; aquele que se vê fraco, incompetente, impotente, vulnerável e carente de Deus. Sim, ao mesmo tempo em que estende a mão para suplicar misericórdia, chora, tomado pela emoção do quebrantamento.

Quem há de herdar e povoar o reino dos céus? Certamente, por todo esse contexto, é aquele que não tem, pois há de receber; aquele que depende, pois há de ser ajudado; aquele que é fraco, porque o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza; os destituídos, pois a eles reserva-se graça; e os humildes e humilhados, de todo gênero, pois hão de ser exaltados.

Ora, se estiver correta essa interpretação, então podemos dizer que o choro bem-aventurado surge da aguda constatação da nossa fragilidade pessoal, da vulnerabilidade da nossa vida, da feiúra de nossas máscaras, da indecência da nossa vaidade e do ridículo das nossas “competências”, temporais e espirituais.

Quando digo “aguda constatação”, refiro-me a uma insuportável intensidade dessa percepção. Certamente, só tornada possível pela revelação do Espírito. Normalmente, encontrada em momentos verdadeiros de oração. O véu se retira de nossos olhos e somos “atropelados” pelo que o espelho nos mostra. O que nos resta fazer, diante dessa visão de nós mesmos, é chorar.

Sabe por que os bebês choram muito? Por que não têm recursos. Não sabem sair, por si mesmos, das situações de desconforto ou dor. São vulneráveis e dependentes. Quando crescemos, aprendemos a nos virar sozinhos. E não precisamos mais de ajuda; aprendemos a não nos colocar em situações desesperadoras. E passamos a ter vergonha de chorar, pois as lágrimas passam a denunciar nossa fraqueza. São constrangedora confissão de incompetência.

Mas quando o Espírito nos conduz à consciência da verdade sobre nós mesmos, rendemo-nos; vemos nossas forças reduzirem-se às de um bebê. E choramos. Lágrimas quentes, frágeis, dependentes, suplicantes, crédulas, esperançosas. Lágrimas que pedem misericórdia. Lágrimas libertadoras. Nesse momento sagrado, laços se rompem dentro de nós e percebemos que, por um instante, já não somos escravos das aparências, “auto-estimas” e vaidades que nos aprisionavam. Somos livres para derramar todo o nosso coração em rendição e súplica. Bem-aventurados os que choram assim, pois hão de ser consolados.

Você conhece um personagem bíblico que chorava muito? Lembro-me de um que, apesar de grandes defeitos pessoais, que o levaram a grandes pecados, tinha o coração afinado com o de Deus. Em que poderia consistir tal sintonia? Ao ponto de se dizer que era "um homem segundo o coração de Deus”? Acredito que o segredo de Davi era o dom da contrição. Ele oscilava entre o tomar as rédeas da vida nas mãos (com lamentáveis conseqüências) e entregá-las, inteiramente, a Deus, com grande choro. Veja como ele se confortava com a confiança de que Deus não o abandonaria: “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito não o desprezarás, ó Deus” (Sl 51:17).

Acredito que o consolo prometido por Jesus se destina ao choro da contrição: lágrimas provenientes de nossa falência, que faz buscar misericórdia e perdão, como o ar para os pulmões.
Os que choram assim serão consolados. Porque quem vive de seus próprios recursos espirituais não precisa do vexame e da humilhação da contrição. Mas esse mesmo vive à mingua de Deus. Quem consegue se fazer sozinho não precisa de ajuda. Muito menos de consolo.

Ao homem autônomo, solitário, narcisista, melancólico e resolvido do Século XXI, a voz de Jesus convida assim: Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.

Fonte: www.amorese.com.br

Que Papai abençoe a todos
Missionário Adilson

LI E RECOMENDO!

Livro: Mudança para o futuro - Pia Desideria
Autor: Phillip Jcob Spener
Encontro Publicações
123 pgs

Descrição: Um dos princípios fundamentais da Reforma Protestante é que a igreja nunca pode deixar de ser uma igreja em reforma.
Ao publicar, em 1675, o agora clássico livro intitulado PIA DESIDERIA, Phillip Jacob Spener estava convocando à reforma a igreja "recém-reformada". Ele expressava, em palavras do autor, "o sincero desejo de uma reforma da igreja evangélica".

Minha opinião: Quando estava na faculdade de teologia, este foi um dos livros na área de teologia/espiritualidade/pietismo que mais me inspiraram. Por isso compartilho esta dica com vocês, crendo que também acrescentará muito à vida daquele que o quiser ler.

Que Papai abençoe a todos
Missionário Adilson

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O Que Está Faltando Para Um Feliz Natal?

O tempo de quatro semanas que antecedem o Natal é conhecido na tradição cristã como advento. Advento significa vinda, chegada. Está relacionado à chegada de Deus ao mundo. Tempo determinado para a preparação da festa do nascimento de Jesus. Por falar em festa, você já foi a uma festa de aniversário onde havia muita comida, muita alegria, muita celebração, diversos presentes, música, conversa animada? É provável que sim. E, você já foi a uma festa de aniversário desse tipo onde o aniversariante estava ausente? Pois o Natal, cada vez mais, está se tornando isso: uma festa de aniversário sem o aniversariante.

Na minha história pessoal, o advento nunca significou alguma coisa. Não que o advento não signifique nada. Mas, para mim nunca significou! O comum, no mundo, é ver as pessoas agitadas em torno das arrumações de fim de ano, das festas, das compras, das ceias especiais, dos presentes, das férias, das viagens, etc... E, como eu venho de uma família que social e economicamente estava excluída desse advento de consumo e, que também não compreendia tão bem assim as questões mais religiosas do ano litúrgico, o advento e a chegada do natal eram esperança do tipo: 'este final de ano será diferente', ou, talvez apareça alguma visita inesperada ou um presente improvável... Pouco sabíamos sobre o real significado que, pelo menos no discurso, muitos cristãos ainda procuram preservar.

Apesar de tantos adventos, natais e finais de ano frustrantes, fui aprendendo que a frustração é fruto de expectativas equivocadas. Hoje, a vida sem símbolos natalinos, sem árvores de natal e luzinhas pendurados por tudo não fazem qualquer diferença. Compreendi que a grande maioria das coisas que cercam essa data não passa de ilusão para mascarar a tristeza de corações vazios. É a festa dos que celebram sem a presença da razão principal. Daqueles que celebram, comem regaladamente, soltam fogos, se abraçam... para logo depois acordar com dor de cabeça e iniciarem um novo ciclo. Continua o sentimento do 'parece que falta alguma coisa!'

O advento é espera que possui traços de comportamento próprios de uma vigília. Tempo de expectativa das comunidades cristãs (venha o teu reino) relacionada à nova vinda de Cristo, à chegada do "novo Céu e a nova terra". Não existe mais o 'menino' Jesus. Ele já nasceu! E, agora, quando Ele vier será em glória para instaurar definitivamente o reino de Deus em toda a sua plenitude! A vida cristã não se resume a ciclos. Ela é progressiva. Por isso, não aguardamos mais o Jesus 'menino', mas, o Jesus Senhor e Salvador. Não o Jesus que vai nascer, mas o Jesus que volta para consolidar o reino. Então, se apesar de toda celebração, presentes, chocolate e decoração permanecer o sentimento de 'falta alguma coisa', reflita: não estaria faltando o principal!?

Fonte: http://rodomar.blogspot.com/2009/12/o-que-esta-faltando-para-um-feliz-natal.html

Que Papai abençoe a todos
Missionário Adilson