quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

AS RAPOSINHAS

“Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que devastam os vinhedos, porque as nossas vinhas estão em flor” (Cantares 2.15)

ALEGORIA: “Raposinhas”- Nome dado a certas plantas que nascem junto da videira, que tem o aspecto semelhante a ela, mas que são altamente danosas e até mortais a plantação de uvas, impedem o crescimento sadio da videira, levando-a à esterilidade. Por serem parecidas com a parreira são difíceis de identificar, sendo preciso a ajuda de um viticultor experiente. Se não forem arrancadas infestam toda a plantação, sufocando a videira acabando com ela!

Imaginando que a videira seja a nossa vida, o que representam estas “raposinhas” que devastam as vinhas em flor?

Elas são a imagem dos “pequenos” pecados que corroem a vida cristã, centenas de “coisinhas” que perturbam e destroem a nossa comunhão com Deus.

Por que se vêem tantos cristãos fraquejando em sua caminhada de fé? Porque nem todos julgam esses “pecadinhos” ofensivos e nocivos a fé e à comunhão com Deus. Pequenas “mentirinhas”, maledicências (fofocas), murmuração, orgulho, ociosidade, indiferença, expressões de mau humor e muitas outras reações que, ao se repetirem, tiram a sensibilidade da consciência.

Consideramo-los pequenos, mas por causa da frequência com que são repetidos e do número de pecados que nos assolam, devastam nossas vidas: “Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?” (1 Coríntios 5.6). Não devemos ficar nos desculpando alegando que todos fazem o mesmo. Exatamente nos detalhes da vida cotidiana o cristão tem a oportunidade de agir de forma diferente que “todo o mundo”.

Na verdade, todas essas pequenas negligências a que nos permitimos farão com que “o ramo” não tenha fruto (João 15.1-2). A vinha estava em flor, prometia muito, e agora está devastada. Não há fruto!

Nossa comunhão com Deus está conturbada. A leitura da Palavra não tem mais o mesmo sabor que em outro tempo. Não achamos mais na oração a feliz liberdade que tínhamos conhecido. As reuniões cristãs, que eram para nós como oásis refrescantes, não nos reconfortam mais. Se sinais como estes estão aparecendo, devemos prestar atenção: Já é hora de arrancar as raposinhas!

Que Papai abençoe a todos
Missionário Adilson

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