quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Teologia do EU

Como cristãos, precisamos cada vez mais nos preocupar com o Reino de Deus e o seu crescimento e não tanto conosco mesmos. Vivemos numa geração saturada de oferta religiosa e de experiências e “pseudo-experiências” espirituais sempre voltadas para o “eu”, esquecendo-se cada vez mais do “nós” comunidade – povo – família – corpo. Sem querer aqui fazer crítica pela crítica, e não condenando qualquer estilo de culto, louvor ou adoração em especial, basta olharmos para os nossos próprios cultos e vermos como estamos sendo levados para uma teologia cada vez mais do “eu” e deixando de lado o “nós”. Cada vez mais cantamos, oramos, falamos para Deus: “EU te quero; EU te busco; EU te preciso; EU isso, EU aquilo...”. Não quero diminuir a importância da vivência e da busca pessoal por um crescimento espiritual e relacional com Deus, mesmo porque, a Bíblia nos fala que nossa responsabilidade é pessoal diante do Pai, que cada um em particular prestará contas ao Senhor (Rm 14.12), que cada um pessoalmente comparecerá diante do trono do Juiz no último dia (2 Co 5.10), que a salvação é pessoal e intransferível, tanto quanto a condenação (Jr 31.30; At 2.38; Rm 10.9;). Reconheço o valor e a seriedade de tudo isso, aceito e ensino estas verdades também. Mas o que gostaria de expressar nesta pequena reflexão é que estamos correndo um grande risco se nossa vida resumir-se apenas nesta “Teologia do EU”.

A Bíblia, de maneira especial no Novo Testamento, nos exorta mais de cinquenta vezes ao “UNS AOS OUTROS”. São os conhecidos “Mandamentos Recíprocos”. E Deus nos tem chamado à, antes de nós mesmos, buscarmos à Ele e o seu Reino (Mt 6.33); e também de igual forma à, antes de nós mesmos, buscarmos o outro e o que é do outro (1 Co 10.24; Fp 2.3); e para não nos perdermos em nosso egoísmo, somos chamados a negarmos à nós mesmos (Mt 16.24; Mc 8.34; Lc 9.23), e seguir a vontade Daquele que disse: “ tome a sua cruz e siga-me”, para o bem de nossa própria alma.

No Reino não há lugar para a “Teologia do EU”. Precisamos aprender a buscar e praticar incansavelmente a “Teologia do NÓS”, a verdadeira teologia do Reino, o “NÓS” que somente em Cristo pode existir e subsistir, para que somente n’Ele e por n’Ele, possamos ser um o “UM” que Deus planejou e quer realizar em nossas vidas e em nosso meio.

Enquanto cada um ficar olhando somente para si, exigindo e crendo que tem o direito de receber, como se o todo existisse apenas em função das necessidades desse um, o Reino será um campo de dedos em riste, uma arena de batalha onde pessoas são acusadas umas pelas outras por não corresponder às suas expectativas falhas e pecaminosas, um ringue onde o que prevalece é o meu direito, um contexto de pessoas mesquinhas voltadas para o seu próprio umbigo comportando-se como crianças birrentas: “Ah, se não for do jeito que eu quero então não brinco mais. Magoei!”

O Reino não é um campo de batalhas, mas sim, uma Seara, um terreno a trabalhar que necessita de trabalhadores que estejam dispostos a abrir mão de si mesmo em prol de um propósito maior e mais sublime: o anúncio e expansão deste Reino para o bem de todos e não de alguns em especial (Mt 9.38; Lc 10.2). A questão é que, devido a “Teologia do EU”, muito poucos estão dispostos a superar a si mesmos e ser instrumentos úteis para o bem do “nós” que verdadeiramente glorifica o Senhor da Seara. Por isso repito que, como cristãos, precisamos cada vez mais nos preocupar com o Reino de Deus e o seu crescimento e não tanto conosco mesmos, para não colocar em perigo o “eu” de cada um que o Senhor quer resgatar e abençoar por meio do seu Reino, a fim de transformar-nos no “UM” com Ele (Jo 17.11).

Pare de olhar somente para si, olhe para o Reino. Pare de exigir, disponha-se mais. Pare de cobrar dos outros, ofereça-se. Abaixe seu dedo em riste, estenda sua mão. Abandone o egoísmo e a mesquinhez do “EU”, experimente o propósito abençoador do “NÓS” escondido no riquíssimo solo deste Reino que precisa unicamente da tua disposição pois, o trabalho é grande e os trabalhadores abnegados ainda tem sido muito poucos.

Que Papai abençoe a todos
Missionário Adilson

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

As costas ou o rosto?

O que você está oferecendo a Deus: as costas ou o rosto? O que você está oferecendo a Deus: o não ou o sim? O que você está oferecendo a Deus: o coração rebelde ou o coração contrito? O que você está oferecendo a Deus: a negação de qualquer culpa ou o pedido de perdão?

Você não pode virar as costas para Deus. É falta de educação. É rebeldia. É loucura. É suicídio. Talvez você esteja fazendo isto há muitos anos. Você precisa parar de virar as costas para Deus. Você precisa dar uma meia-volta. Você precisa virar o rosto, e não as costas, para Ele. Acorde para este fato.

Dar as costas, e não o rosto, para Deus é um hábito antigo do homem. É assim que fazem os céticos, os secularizados, os arrogantes, os empedernidos, os que caminham inexoravelmente para a ruína. A queixa é do próprio Deus: "Viraram-me as costas, e não o rosto" (Jr 2.27; 32.33).

Pare com isso! Comece a virar. Vire mais um pouco. Vire tudo, Ponha as costas onde estava o rosto e o rosto onde estavam as costas. Na linguagem bíblica, o nome desta virada é conversão. Você precisa desesperadamente desta conversão. É coisa simples. É só virar de lado. É só mudar de atitude. É só voltar-se para Deus. É só quebrar o gelo. É só romper com o hábito antigo de dar as costas, e não o rosto, para quem é maior do que você, para quem pode perdoar seus pecados e para quem quer abençoar sua vida.

Se você virar de lado e der o rosto para Deus, então a mudança será dupla: Deus vai ocupar o primeiro lugar em sua vida e o que tomava o lugar de Deus vai para o seu devido lugar. Será a recuperação da ordem original. Será a mais mística e mais bem-aventurada de todas as mudanças.

Do livro: Em letras grandes Vol. 2, de Elben L. Cesar, Ed. Ultimato

Que Papai abençoe a todos
Missionário Adilson

domingo, 13 de setembro de 2009

O Deus que derrama

Deus derrama água sobre a terra seca e sobre a alma sedenta (Is 44.4), Derrama luz sobre quem está em trevas (Sl 18.28). Derrama óleo fresco sobre quem se encontra exausto (Sl 23.5; 92.10). Derrama bênçãos sem medida sobre quem não sabe e não pode viver sem elas (Ml 3.10).

O Deus que derrama conhece suas necessidades básicas e despeja sobre você a sua misericórdia (Tt 3.6), a sua graça (Ef 1.8) e o seu amor (Rm 5.5). Nada é pingado, tudo é derramado profusamente. Ele quer resolver seus dramas, que romper os grilhões que o oprimem, quer mudar a direção da sua vida, quer dar-lhe a certeza do perdão, quer trocar sua insegurança por um sentimento muito mais confortável.

A palavra mais usada para designar a descida do Espírito Santo é o verbo derramar. "Derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade" (Is 44.3); "Derramarei o meu Espírito sobre a casa de Israel" (Ez 39-29); e "Derramarei o meu Espírito sobre toda a carne" (Jl 2.28). Aqui o verbo está no futuro, mas depois de cumprida a promessa, ele muda para o passado: "Admiraram-se porque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo" (At 10.45).

Até aqui você só tem boas notícias. Todavia é necessário que você fique bem informado de tudo. O mesmo Deus que derrama sua misericórdia, sua graça e seu amor é capaz de derramar também sua indignação, seu furor e sua cólera (Sl 69.24; 79.6; Jr 42.18). Este esvaziamento da ira de Deus só acontece quando você ou qualquer outra pessoa esbanjam totalmente a graça divina, vivendo deliberadamente em pecado,

O caso mais patético é o quadro apresentado no Apocalipse, quando se menciona o derramar das sete taças cheias da cólera de Deus sobre os que "não se arrependeram de suas obras" (Ap 16,1-21). Deus teria um caráter incompleto e imperfeito se derramasse sobre você só o seu furor ou só a sua misericórdia.

Que Papai abençoe a todos
Missionário Adilson

sábado, 12 de setembro de 2009

Coisas que "não" acontecem em nossa Igreja

Motivações para ir à igreja

35 RAZÕES PARA NÃO PECAR

Jim Elliff
1.
Porque um pequeno pecado leva a mais pecados.
2. Porque o meu pecado evoca a disciplina de Deus.
3. Porque o tempo gasto no pecado é desperdiçado para sempre.
4. Porque o meu pecado nunca agrada a Deus; pelo contrário, sempre O entristece.
5. Porque o meu pecado coloca um fardo imenso sobre os meus líderes espirituais.
6. Porque, no devido tempo, o meu pecado produz tristeza em meu coração.
7. Porque estou fazendo o que não devo fazer.
8. Porque o meu pecado sempre me torna menor do que eu poderia ser.
9. Porque os outros, incluindo a minha família, sofrem consequências por causa do meu pecado.
10. Porque o meu pecado entristece os santos.
11. Porque o meu pecado causa regozijo nos inimigos de Deus.
12. Porque o meu pecado me engana, fazendo-me acreditar que ganhei, quando, na realidade, eu perdi.
13. Porque o pecado pode impedir que eu me qualifique para a liderança espiritual.
14. Porque os supostos benefícios de meu pecado nunca superam as consequências da desobediência.
15. Porque o arrepender-me do meu pecado é um processo doloroso, mas eu tenho de arrepender-me.
16. Porque o pecado é um prazer momentâneo em troca de uma perda eterna.
17. Porque o meu pecado pode influenciar outros a pecar.
18. Porque o meu pecado pode impedir que outros conheçam a Cristo.
19. Porque o pecado menospreza a cruz, sobre a qual Cristo morreu com o objetivo específico de remover o meu pecado.
20. Porque é impossível pecar e seguir o Espírito Santo, ao mesmo tempo.
21. Porque Deus escolheu não ouvir as orações daqueles que cedem ao pecado.
22. Porque o pecado rouba a minha reputação e destrói o meu testemunho.
23. Porque outros, mais sinceros do que eu, são prejudicados por causa do meu pecado.
24. Porque todos os habitantes do céu e do inferno testemunharão sobre a tolice deste pecado.
25. Porque a culpa e o pecado podem afligir minha mente e causar danos ao meu corpo.
26. Porque o pecado misturado com a adoração torna insípidas as coisas de Deus.
27. Porque o sofrer por causa do pecado não tem alegria nem recompensa, ao passo que sofrer por causa da justiça tem ambas as coisas.
28. Porque o meu pecado constitui adultério com o mundo.
29. Porque, embora perdoado, eu contemplarei novamente o pecado no Tribunal do Juízo, onde a perda e o ganho das recompensas eternas serão aplicados.
30. Porque eu nunca sei por antecipação quão severa poderá ser a disciplina para o meu pecado.
31. Porque o meu pecado pode indicar que ainda estou na condição de uma pessoa perdida.
32. Porque pecar significa não amar a Cristo.
33. Porque minha indisposição em rejeitar este pecado lhe dá autoridade sobre mim, mais do que estou disposto a acreditar.
34. Porque o pecado glorifica a Deus somente quando Ele o julga e o transforma em uma coisa útil; nunca porque o pecado é digno em si mesmo.
35. Porque eu prometi a Deus que Ele seria o Senhor de minha vida.

Renuncie seus direitos
Rejeite o pecado
Renove sua mente
Confie em Deus


Que Papai abençoe a todos
Missionário Adilson

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

JETV e Filhos do Homem no Aldeia!

Aee povo! Deus nos abençoou muito com esse Aldeia, certamente! E pra guardar na lembrança, taí a fotinho que o Lucas e o Augusto correram tanto pra conseguir: a galera da JETV com o Filhos do Homem!

Os 4 do FdH aí junto com a gente são Pr. Cris, Fabiano (teclado), Riba (batera) e Jadão (baixo). Não sei onde tava o guitarrista nessa hora... hehehe. Valeu gente! E que venha o Aldeia 2010!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

VOCÊ TEM O DIREITO...

...de ser AUTÊNTICO, ser quem você é, falar o que pensa, expor suas opiniões e desejos sem ter que ficar mudando de opinião para agradar alguém. Você tem o direito de que em nome da autenticidade, diga as “verdades” que o outro, que não é perfeito como você, possa sabê-las e praticá-las. Mas o outro tem o direito de ser respeitado como é; de não ter que mudar somente para agradar o seu gosto perfeito.

...de ser CRÍTICO e fazer uma lista apontando com o dedo tudo aquilo que, no outro, não é conforme a sua vontade perfeita, afim de corrigi-lo para o “bem” e o bom andamento da vida conforme o seu crivo crítico e tino apurados que sempre apontam para a exatidão. Mas o outro também tem o direito de não se encaixar em sua visão crítica perfeita. O outro tem o direito de não viver fadado sob um “deus” humano detentor de toda a verdade.

...de JULGAR,sem ao menos querer ter o conhecimento sobre a verdadeira verdade dos fatos e do contexto, das intenções do coração, da alma e da mente. Você tem direito de atropelar o outro julgando-o novamente sobre o seu crivo crítico e autêntico, por não estar encaixado no seu padrão de perfeição. Mas você também tem o direito de ser julgado conforme a mesma medida e severidade com que tem julgado o outro. Se perfeição é o seu padrão, é por ele que você também terá o direito de ser julgado.

...de CONDENAR. Além de julgar, você também tem o direito de condenar o outro, de dar o veredicto e a sentença final afirmando a causa do porque o outro age, pensa ou é, sem ao menos ter o poder de sondar corações e mentes. Da mesma forma você também tem o direito de ser condenado sem que possa se defender com a sua verdade, porque direito é direito, e já que você tanto o usa, que lhe seja dado o direito de ser condenado como condenas.

MAS VOCÊ TAMBÉM TEM O DIREITO DE...

...se ARREPENDER. Reconhecer que somente Deus é perfeito, justo é bom. E que por mais que você lute pela verdade e perfeição das coisas, você não é Deus e nunca vai conhecer as verdadeiras motivações do coração do ser humano.

...de pedir PERDÃO. Além de reconhecer que você não é perfeito, deve também reconhecer que o seu padrão de perfeição sobrecarrega e fere os ombros e o coração dos outros, e para curar isto basta que você se humilhe e peça o perdão de quem você desta forma tem tratado. Mas saiba que você não tem o direito de ser perdoado, e se o for, isto será expressão de pura misericórdia, graça e amor.

Deus tem o direito de não nos perdoar, mas escolheu assim fazê-lo por meio do sangue inocente do Seu Filho na cruz, e isto não é um direito nosso, mas sim, uma necessidade nossa.

Devemos descer de nossos pedestais de superioridade e perfeição e nos colocarmos onde realmente devemos estar, no pó da humilhação e do arrependimento, para recebermos a misericórdia necessária e não virmos a receber aquilo que é verdadeiramente o único direito que temos como seres humanos pecadores afastados de Deus: CASTIGO E CONDENAÇÃO ETERNA.

Que Papai abençoe a todos
Missionário Adilson

terça-feira, 8 de setembro de 2009

AMAR - segundo C. S. Lewis

Amar é sempre ser vulnerável. Ame qualquer coisa e certamente seu coração vai doer e talvez se partir. Se quiser ter a certeza de mantê-lo intacto, você não deve entregá-lo á ninguém, nem mesmo a um animal. Envolva o cuidadosamente em seus hobbies e pequenos luxos, evite qualquer envolvimento, guarde o na segurança do esquife de seu egoísmo. Mas nesse esquife – seguro, sem movimento, sem ar - ele vai mudar. Ele não vai se partir – vai tornar se indestrutível, impenetrável, irredimível. A alternativa a uma tragédia ou pelo menos ao risco de uma tragédia é a condenação. O único lugar além do céu onde se pode estar perfeitamente a salvo de todos os riscos e perturbações do amor é o inferno.

Que Papai abençoe a todos
Missionário Adilson