A fé na fé é um exercício puramente mental, capaz de produzir acontecimentos desejáveis e resultados práticos. A fé na fé pode até envolver o nome de Deus, mas continua sendo apenas fé na fé e não fé em Deus. A fé em Deus é um exercício espiritual e mental e produz antes de tudo paz de espírito (Fp 4.7). Por meio da fé em Deus o difícil e o impossível tornam-se possíveis (Mt 19.26).
Aquele que tem fé na fé diz: “Tudo posso”. O que tem fé em Deus exclama “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4.13). A fé na fé exalta a pessoa do homem. A fé em Deus exalta a pessoa de Deus.
A fé na fé não tem ética. É individualista, egoísta e consumista. Não reconhece necessariamente a soberania de Deus e muito menos a sua glória. Não se importa com a construção e a plenitude do Reino de Deus. É uma fé de competição, ligada à lei do mais forte. Não leva em consideração o próximo, e menos ainda o inimigo. Acha tolice amar o próximo e loucura amar o inimigo. Tanto esse como aquele são seus concorrentes e devem ser eliminados pelo tamanho e pela manutenção da fé na fé.
A fé em Deus é contida e aperfeiçoada pelo compromisso cristão. Não é uma fé livre para pedir e buscar apenas benefícios próprios, mas também o que é dos outros (Fp 2.4) e especialmente o que é de Cristo Jesus (Fp 2.21).
A fé na fé é secularista e materialista. Só pensam nas coisas que são aqui da terra e não nas que são lá do alto (Cl 3.1-3). Só se preocupa com o verbo ter e nunca com o verbo ser. A fé Deus envolve o pão de cada dia e a vinda do reino dos céus (Mt 6.9-13). Não pede abastança mas o necessário. Não está presa exclusivamente ao aqui e ao agora. Ela avança no tempo e no espaço.
A fé na fé focaliza a prosperidade física, social e econômica. Não pensa em mais nada, senão em saúde, vida prolongada, melhores comidas, melhores roupas, melhores aparelhos domésticos, melhores carros, riqueza e sucesso. A fé em Deus focaliza a prosperidade da alma, a vitória sobre o pecado, a vitória sobre as circunstâncias, a vitória sobre os obstáculos, a vitória da virtude, a vitória de Jesus Cristo e a plenitude da glória de Deus.
A fé na fé reclama, exige, impõe. A fé em Deus apenas coloca diante do trono a graça os seus pedidos com perseverança e com ações de graça (Fp 4.6). A fé na fé é a técnica da auto-ajuda, através de vários expedientes, tais como a reprogramação do cérebro (neurolingüística), a negação mental de um problema (pensamento positivo), a prática da meditação (ioga) e outros.
A fé em Deus é a colocação de todos os desejos, de todas as necessidades e de todos os desafios nas mãos de Deus para obter a ajuda divina. Esse exercício é galardoado por Deus e torna possível a realização de muitas coisas difíceis ou mesmo impossíveis, através da bênçãos da direção e das manifestações do poder de Deus.
O que Deus faz através da fé colocada nele pode se ver na galeria das celebridades a fé, no capitulo décimo primeiro da Epístola aos Hebreus. Atribui-se à fé em Deus não só a realização de milagres (o nascimento de Isaque, a travessia do Mar Vermelho e a ressurreição do filho da viúva de Sarepta), mas também a obtenção de extraordinárias vitórias sem a realização de milagres (a construção da arca de Noé, a saída de Abraão para uma terra que Deus mostraria no devido tempo, a recusa de Moisés de ser chamado filho da filha de Faraó e a coragem de muitos de passar pela prova de escárnios e açoites).
Algo muito grave e sutil está acontecendo em certos setores da igreja protestante influenciados pela Teologia da Prosperidade. Trata-se da chamada Confissão Positiva, que nada mais é do que uma versão religiosa da fé na fé. A técnica da Confissão Positiva é igualzinha a técnica usada por todos os mestres da auto-ajuda. “Faça com que cada pensamento e desejo afirme que você recebeu aquilo que pediu. Nunca permita que um quadro mental do fracasso permaneça na sua mente. Nunca duvide, nem sequer por um momento, de que você recebeu a resposta... Erradique todo quadro mental, sugestão, sentimento ou pensamento que não contribuam para a sua fé” (Kenneth Hagin, citado por Alan B. Pieratt, em O Evangelho da Prosperidade, p. 78).
Fonte: Christianity Today, 16/8/1993, p. 38
A fé na fé não tem ética. É individualista, egoísta e consumista. Não reconhece necessariamente a soberania de Deus e muito menos a sua glória. Não se importa com a construção e a plenitude do Reino de Deus. É uma fé de competição, ligada à lei do mais forte. Não leva em consideração o próximo, e menos ainda o inimigo. Acha tolice amar o próximo e loucura amar o inimigo. Tanto esse como aquele são seus concorrentes e devem ser eliminados pelo tamanho e pela manutenção da fé na fé.
A fé em Deus é contida e aperfeiçoada pelo compromisso cristão. Não é uma fé livre para pedir e buscar apenas benefícios próprios, mas também o que é dos outros (Fp 2.4) e especialmente o que é de Cristo Jesus (Fp 2.21).
A fé na fé é secularista e materialista. Só pensam nas coisas que são aqui da terra e não nas que são lá do alto (Cl 3.1-3). Só se preocupa com o verbo ter e nunca com o verbo ser. A fé Deus envolve o pão de cada dia e a vinda do reino dos céus (Mt 6.9-13). Não pede abastança mas o necessário. Não está presa exclusivamente ao aqui e ao agora. Ela avança no tempo e no espaço.
A fé na fé focaliza a prosperidade física, social e econômica. Não pensa em mais nada, senão em saúde, vida prolongada, melhores comidas, melhores roupas, melhores aparelhos domésticos, melhores carros, riqueza e sucesso. A fé em Deus focaliza a prosperidade da alma, a vitória sobre o pecado, a vitória sobre as circunstâncias, a vitória sobre os obstáculos, a vitória da virtude, a vitória de Jesus Cristo e a plenitude da glória de Deus.
A fé na fé reclama, exige, impõe. A fé em Deus apenas coloca diante do trono a graça os seus pedidos com perseverança e com ações de graça (Fp 4.6). A fé na fé é a técnica da auto-ajuda, através de vários expedientes, tais como a reprogramação do cérebro (neurolingüística), a negação mental de um problema (pensamento positivo), a prática da meditação (ioga) e outros.
A fé em Deus é a colocação de todos os desejos, de todas as necessidades e de todos os desafios nas mãos de Deus para obter a ajuda divina. Esse exercício é galardoado por Deus e torna possível a realização de muitas coisas difíceis ou mesmo impossíveis, através da bênçãos da direção e das manifestações do poder de Deus.
O que Deus faz através da fé colocada nele pode se ver na galeria das celebridades a fé, no capitulo décimo primeiro da Epístola aos Hebreus. Atribui-se à fé em Deus não só a realização de milagres (o nascimento de Isaque, a travessia do Mar Vermelho e a ressurreição do filho da viúva de Sarepta), mas também a obtenção de extraordinárias vitórias sem a realização de milagres (a construção da arca de Noé, a saída de Abraão para uma terra que Deus mostraria no devido tempo, a recusa de Moisés de ser chamado filho da filha de Faraó e a coragem de muitos de passar pela prova de escárnios e açoites).
Algo muito grave e sutil está acontecendo em certos setores da igreja protestante influenciados pela Teologia da Prosperidade. Trata-se da chamada Confissão Positiva, que nada mais é do que uma versão religiosa da fé na fé. A técnica da Confissão Positiva é igualzinha a técnica usada por todos os mestres da auto-ajuda. “Faça com que cada pensamento e desejo afirme que você recebeu aquilo que pediu. Nunca permita que um quadro mental do fracasso permaneça na sua mente. Nunca duvide, nem sequer por um momento, de que você recebeu a resposta... Erradique todo quadro mental, sugestão, sentimento ou pensamento que não contribuam para a sua fé” (Kenneth Hagin, citado por Alan B. Pieratt, em O Evangelho da Prosperidade, p. 78).
Fonte: Christianity Today, 16/8/1993, p. 38
Que Papai abençoe a todos
Missionário Adilson
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