A DURAÇÃO DO JEJUM
1. Na maioria das vezes, o jejum bíblico durava apenas um dia. Ia de um pôr-do-sol a outro. Isto é, a pessoa não comia algo desde o anoitecer até o fim da tarde do dia seguinte. Só então ela podia ingerir algum tipo de alimento (Jz 20.26; l Sm 14.24; 2 Sm 1.12; 3.35). Apenas Moisés, Elias e o Senhor Jesus são indicados na Bíblia como os que jejuaram 40 dias seguidos.
2. Independentemente de qualquer determinação normativa quanto à duração do jejum, o interessante é que cada um busque a orientação divina neste sentido.
OS PERIGOS DO JEJUM
Talvez lhe cause estranheza a afirmação de que existem alguns perigos na prática indiscriminada do jejum. Talvez seja por isso que a Bíblia não tenha um mandamento explícito com respeito à melhor ocasião para o jejum e a duração dele. Dentre os principais perigos que cercam a sua prática, destacam-se os seguintes:
1. Perigos de natureza física, quando praticado abusivamente e sem orientação específica.
2. Jejum sem oração é mera privação de alimento, e não terá qualquer valor perante Deus.
3. Um dos grandes perigos do jejum é o problema da hipocrisia que às vezes cerca essa questão (Mt 6.16; Lc 18.12).
4. O legalismo é outro grande perigo relacionado com o jejum.
• A credibilidade do jejum não está na abstinência pura e simples de alimentos, mas na sinceridade da pessoa que manifesta sua fé, ao privar-se de alimentos. O fato de algumas pessoas o praticarem apenas por legalismo, não invalida o jejum. Quando alguém crê que Deus será louvado pela consagração de seu corpo pelo tempo passado em oração e pela abstinência de alimentos, seu jejum torna-se um ato de fé.
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